quinta-feira, 24 de abril de 2014

Sarah:
30 de Outubro. Hoje faz um mês,que perdi meu pai e estou dentro de um escritório,sentada em um sofá marrom de couro,observando o advogado do meu pai sentando a minha frente sem expressar nenhum tipo de emoção ou tristeza. A unica coisa que interessava entre eu e ele naquele momento,era o testamento que meu pai havia me deixado.  
– Bom,antes de começar. Eu queria lhe dar,meus sinceros pêsames. – Não demonstrei nenhum tipo de expressão,apenas fiquei séria. – Bom,os bens e ativos do Sr. Waldorf,serão entregues a você, se é que posso chama-la assim. – Disse o advogado. 
– Não,há nenhum problema! – Falei,sem me importar. Eu nunca fui de extrema importância. 
– Muito bem. – Disse o advogado ao foliar os papéis em suas mãos. – As Industrias Waldorf,29% da empresa permaneceram na mãos dos acionistas,20% da ação da companhia foram deixadas para sua madrasta,Ashley Waldorf. – Explicou ele e ao ouvir o nome daquela mulher,cerrei os dentes. 
– E os 51%? – Perguntei e o advogado,tirou um envelope de suas coisas.
– Sarah. – O advogado me olhou sério. – Senhor Waldorf me pediu que,eu lhe entregasse essa carta. – Ele disse esticando sua mão com o envelope até mim e o peguei,observando o mesmo. 
– Do que se trata? – Perguntei ao contrair meu cenho e ele,entrelaçou suas mãos. 
– Veja você mesma! – O advogado disse rígido e sorriu,divertido. 
Abri o envelope e li com muita atenção,cada palavra escrita nele: "Querida filha,eu sei que já fui muito duro com você. Mas,meu objetivo foi prepara-la para esse dia,ajudar você a se tornar mulher. Infelizmente,após a morte,não a nada mais que um pai possa fazer para ajudar seu filho,tenho certeza que você já esta pronta para enfrentar o próximo capitulo da sua vida e por tanto,estou lhe passando o controle total das Industrias Waldorf. Eu acredito em você e tenho certeza,que cuidara bem do que nos pertence a anos. Com todo meu carinho,Richard Waldorf." 
– O quê? – Perguntei surpresa ao acabar de ler e olhei para o advogado que sorria. 
– Como ele disse nesse papel,ele confia em você. Deixou a empresa em suas mãos. – Me olhou de forma confiante. – Ele te delegou poder e eu,além dele,sei que você é capaz. – Finalizou de forma bem clara,o advogado. Talvez,me passando confiança. 
– Hãn,obrigado! – Sorri e me levantei. – Eu preciso ir. – Falei e me dirigia porta do escritório, um pouco surpresa. Talvez,eu devesse tomar um café ou até,um chá.